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terça-feira, maio 18, 2010

MEMORIAL AMAZONENSE (XXI)

Maio, 19


1880 – Assume o comando da Guarda Policial do Amazonas(hoje Polícia Militar), João José de Aguiar. Embora fosse civil, foi comissionado no posto de major. Assim, pois, constitui o primeiro paisano a exercer o mencionado cargo. A se julgar pelo lapso de tempo exercido, apenas 67 dias!, parece ter sido uma calamidade. Outra explicação para o desastre oferece o presidente da Província, Sátiro de Oliveira Dias, que preferiu aproveitar o capitão Aristides Augusto Cezar Pires.


Apenas outro civil comandou a PM. O fato aconteceu na década de 1950, escolhido pelo governador Gilberto Mestrinho (1959-1962). Falo de Francisco de Assis Albuquerque Peixoto, graduado coronel para o cargo que exerceu de março 1959 a abril 1962. Assis Peixoto era graduado pela Faculdade de Direito do Amazonas e, quando requisitado pelo governo, exercia a advocacia. Apesar de pouca habilidade com as normas militares, realizou excelente trabalho administrativo, renovando o aquartelamento. O serviço do rancho passou a utilizar o fogão à gás em substituição ao de lenha, que era colhida pelos praças no distante Tarumã.


1958 – Ocorre a instalação do Banco do Estado do Amazonas (BEA), na avenida Sete de Setembro, no edifício onde por décadas funcionou o Diário Oficial, ao fundo da Biblioteca Pública. Embora tivesse sido criado (Lei nº 92/1956) e fundado pelo governador Plínio Coelho, em 6 de abril de 1957, coube ao seu sucessor, Gilberto Mestrinho, efetuar a instalação. Tanta demora se deveu a espera pela autorização da Superintendência da Moeda e do Crédito (Sumoc), órgão do Banco do Brasil.

A primeira diretoria estava composta de Jacob Sabbá, Samuel Benchimol, José Ribeiro Soares e Jorge Assad Aucar.
Fotos de O Amazonas em três momentos, de Etelvina Garcia, 2010.  


2005 – O escritor Demosthenes Ribeiro Carminé assume a Cadeira 17, de Francisco de Castro, na Academia Amazonense de Letras. O discurso de recepção foi proferido pelo acadêmico Armando Andrade de Menezes.

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