CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

segunda-feira, agosto 09, 2010

Manáos versus Manaus III

Os registros mostram a rua Inácio Guimarães, no trecho da Baixa da Égua II, no bairro de Educandos, em dois tempos: 1975 e 2003. O autor de ambos estava posicionado nos fundos do finado Cine Vitória. Duas explicações para os não-iniciados em nomenclatura de ruas e avenidas. 

No fundo, os contornos da Igreja de Educandos. A construção das
casas, em geral de madeira coberta de palha (à dir.).
O muro (à esq.) marcava o limite do terreno da Usina Americana.
Raros veículos, mas (à esq.) vê-se uma picape Honda

A Igreja continua no mesmo lugar. O asfalto e os veículos
estão presente, e as casas são construídas em alvenaria.
O lixo, que antes era pouco e queimado no fundo do quintal,
agora é amontoado, como se vê em primeiro plano 


Esta rua começa ao lado da Igreja matriz de Educandos e, diverso do que assinala o saudoso professor Mário Ypiranga, termina na rua Nova, depois de infletir para a direita e para a esquerda, típica artéria definida por "invasores".
A Baixa da Égua mais conhecida, de fato, é aquela construída na avenida Leopoldo Peres, de frente para o rio Negro. A baixa mostrada nas fotos aterra o mesmo curso de água, que liga o igarapé de Educandos ao rio Negro. Também recebia a denominação de Baixa do Pestana,  lembrança de um comerciante existente junto a igreja, portanto, no início da rua.
Tudo isso relatei para assinalar que foi nessa rua, no período de sua ocupação, que eu nasci. A visão, certamente, era bem inferior.

Um comentário:

  1. Daqui de longe, em Niterói, gostei de rever a Rua Inácio Guimarães, onde vivi parte da minha infância. E a Igreja do Educnados me traz a saudosa lembrança do Cônego Antonio Plácido.

    Renato Mendonça

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