CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

domingo, novembro 07, 2010

Memorial Amazonense XXXVII


Leopoldo Neves,
1950
7 de novembro
1953 – Morreu em Manaus, Leopoldo Amorim da Silva Neves, graduado pela Escola Agronômica de Manaus. Na atividade política, exerceu o mandato de prefeito de Parintins, em duas oportunidades. Em 1932,  quando ocorreu a “batalha naval de Itacoatiara”, Leopoldo Neves estava na prefeitura parintinense. A tropa rebelde, que avançou para Manaus desde o forte de Óbidos (PA), saqueou aquela cidade. Anos depois, quando da redemocratização do País, encerrada a ditadura de Getúlio Vargas, Leopoldo Neves foi eleito governador do Estado (1947-51). Exonerou-se do mandato, para concorrer ao Senado, mas foi derrotado. Nascido em 1898, contava 55 anos de idade.
Capa do livro Dom João
da Mata
1964 – Morreu em Niterói (RJ), Dom João da Mata Andrade Amaral, que foi o 5º bispo do Amazonas. Nascido em Altinho (PE), em 1898. Ordenado sacerdote em 1918, e bispo de Cajazeiras (PB) em 1934. Dali para o Amazonas, em 1941, para suceder a Dom Basílio Pereira. Deixou uma obra que alcança nossos dias com bastante êxito – a Casa da Criança, situada na rua Ramos Ferreira. Reinaugurou com apoio dos padres salesianos o Seminário São José. Em 1948, foi transferido para a diocese de Niterói (RJ), onde faleceu. Sua biografia foi escrita pelo finado padre Nonato Pinheiro.

Vista aérea do Shopping Amazonas, 2006
1991 – Inauguração do Shopping Center Amazonas, situado no cruzamento da avenida Djalma Batista com a rua Darci Vargas. Trata-se do primeiro conjunto desse gênero na Capital. Na ocasião, abriu três salas do Cinemas Amazonas. Em maio de 1992, inaugurou as demais salas. Ao completar seu nono aniversário, mediante a ampliação de suas instalações, teve redobrado a quantidade de lojas.

Oyama Ituassu, no IGHA,
em 2003

2009 – Morreu em Manaus, aos 93 anos de idade, Oyama Cesar Itaussu da Silva, desembargador aposentado e membro da Academia Amazonense de Letras. Além da carreira judiciária, onde alcançou o cimo, quando presidiu o Tribunal de Justiça do Amazonas, Oyama Ituassu também se destacou na atividade social. Ao dirigir com exatidão e pulso forte (para uns) o Ideal Clube, implantou naquela agremiação seu prestígio e sua elegância. Foi sempre respeitado, também como professor da Faculdade de Direito do Amazonas. Publicou vários livros, tanto da sua especialidade do Direito, quanto da memorialística. Ainda não foi escolhido seu substituto na Academia.
2009 – Lançamento do livro Da selva de pedra à selva amazônica, de Jurandir Macedo,
na Livraria Valer. O livro de memórias do Macedão, como assinala em seus escritos babilônicos, narra a aventura que ele e a falecida esposa empreenderam pela rodovia Cuiabá-Porto Velho. Hoje, não seria aventura. Mas ele efetuou a travessia nos idos de 1970, quando o governador Jorge Teixeira ainda não havia asfaltado a estrada. No caminho, o casal “aprendeu a contar estrelas”.

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