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quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Memorial Amazonense (XLIV)

Fevereiro, 10

1889 – Joaquim de Oliveira Machado (1842-1920) toma posse na presidência da Província do Amazonas, substituindo a Francisco Antonio Pimenta Bueno, coronel do Exército. Oliveira Machado, que era natural de Barra do Pirai (RJ), bacharelou-se na Faculdade do Largo de São Francisco (SP). Enfrentou sérias dificuldades financeiras na província, mas diante dos apelos locais, decide enfrentá-las. Talvez por isso, sua permanência no governo tenha sido de apenas 140 dias, ou seja, até 1º de julho.
Facsimile da assinatura do presidente Oliveira Machado
O penúltimo presidente da província recebeu dos amazonenses uma singela, porém, duradoura homenagem. Uma localidade à margem do rio Negro, espécie de colônia para imigrantes basicamente nordestinos, tomou seu nome. Em nossos dias, constitui-se o bairro da Colônia Oliveira Machado, integrante da Zona Sul em que se encontra mapeada a cidade de Manaus do início do século XXI.

1896 – Inauguração da linha telegráfica (cabo) subfluvial entre Manaus e Belém. Ao tempo em que o telégrafo constituía a modernidade das comunicações, a “internet” de então, as duas capitais do Norte “tentaram” se comunicar. O cabo, em parte submerso, não colaborou.

1918 – Nasce em Manaus, Arnaldo Santana Rosas, que se graduou em Direito pela Faculdade do Amazonas, na turma de 1940. No ano seguinte, em 16 de setembro, foi nomeado secretário da mesma faculdade, em substituição ao Dr. Mário Jorge Couto Lopes. Dr. Arnaldo permaneceu nesse cargo até a década de 1980.

Ponte Efigênio Salles restaurada em 2009
1927 – Criação da Sociedade Beneficente e Sportiva de Constantinópolis, sob a direção de Jacques de Souza Lima. A mais importante conquista da Sociedade foi junto ao governador Efigênio Salles, pois os moradores do bairro necessitavam de uma ligação terrestre com o centro da Cidade. Talvez a mais a sensata fosse a ligação com o bairro da Cachoeirinha. Assim reclamado ao governador, este “sugere que o povo se responsabilize pela abertura da estrada”, assegura o pós graduado em Educandos, Cláudio Amazonas. Ao governo caberia construir a ponte sobre a cachoeira da Pancada, ligeira queda de água.

A estrada, hoje avenida Leopoldo Peres, foi construída pelos moradores com a extensão de dois quilômetros, e a ponte inaugurada com a denominação de Efigênio Salles.

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