CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

quarta-feira, agosto 24, 2011

Memorial Amazonense (LVIII)

Agosto, 24



1901 – Fundação da Loja maçônica Esperança e Harmonia, na cidade de Itacoatiara (AM), a segunda neste município.


1932 – Diante da cidade de Itacoatiara (AM) ocorreu um enfrentamento entre barcos regionais artilhados, que tomou a alcunha de Batalha Naval de Itacoatiara. Essa história tem ligação com a revolução constitucionalista, em São Paulo. Os rebeldes, adeptos da revolução paulista, partiram da fortaleza de Óbidos (PA), depois que artilharam os navios Jaguaribe e Andirá.
Jornal Correio do Norte, abril 1961
Intentavam alcançar Manaus (AM), porque Belém (PA) encontrava-se sob a intervenção de Magalhães Barata. A caminho da capital amazonense, assaltaram a cidade de Parintins (AM). O obstáculo seguinte era Itacoatiara, cujo prefeito, Gonzaga Tavares Pinheiro, era capitão da PM. Convém esclarecer que a Polícia Militar do Amazonas encontrava-se desativada.

Assim, a defesa da "Velha Serpa" teve recursos do pessoal do 27º Batalhão de Caçadores, de Manaus. A tropa legalista também se deslocou em barcos regionais: BaipendiIngá. Primeiro chegaram os revoltosos, ao encontro destes seguiu o capitão Gonzaga e o vigário da cidade, padre Joaquim Pereira. Este oficial, como estratégia, manteve longo diálogo com os adversários, esperando como aconteceu a chegada de reforços.
Aconteceu, então, o encontro das forças, em pleno rio Amazonas. Ao final, foram a pique os navios dos revoltosos, encerrando-se de maneira dramática a ameaça de invasão.

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