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sexta-feira, outubro 28, 2011

PONTES DE MANAUS (2/4)

Ponte Benjamin Constant ou de Ferro
Na República e, especialmente, face a prosperidade do Amazonas, o governador Eduardo Ribeiro (1892-96) construiu quatro pontes. Apresento-as, pela ordem de inauguração:

1. Ponte de Ferro ou Terceira Ponte (em razão de que existem mais duas na mesma avenida), originalmente denominada de Benjamin Constant. Lançada sobre o igarapé do Mestre Chico, liga o centro com o bairro da Cachoeirinha, que então estava sendo arruado.


A estrutura metálica desta ponte pesava setenta toneladas e foi importada, obviamente, da Inglaterra. Sua inauguração ocorreu em 7 de setembro de 1895 e, há dois anos, recebeu suntuosa recuperação, quando também foi reconquistado seu entorno pelo programa de recuperação de igarapés de Manaus (Prosamim).
Ponte Campos Salles, de ferro sobre o igarapé da
Cachoeira Grande, hoje Bilhares

2. Igualmente de ferro, em 18 de setembro, o governo inaugurou a Ponte da Cachoeira Grande ou de Eduardo Ribeiro, mas oficialmente de Campos Sales. A ponte situada no então bairro de Flores resistiu ao tempo, tendo sofrido recentemente uma recuperação e a companhia de nova ponte (esta em alvenaria), para atender a expansão viária de Manaus. Ponto de referência: av. Constantino Nery, próximo as torres do Millenium.

3. Ainda na av. Sete de Setembro, em 5 de julho de 1896, foram inauguradas duas pontes romanas, construídas sobre os igarapés de Manaus e de Bittencourt. Ainda servem ao trânsito em geral.
Primeira ponte - Floriano Peixoto, acima, e a
Marechal Deodoro, abaixo
A primeira, denominada de Floriano Peixoto, é mais conhecida como a Primeira Ponte, pela posição. O igarapé de Manaus recebeu e ainda recebe cuidados do Prosamim. O seu entorno foi amplamente saneado e as margens do curso de água foi transformado em parques.

Como referência, antecede ao Palácio Rio Negro (sede do governo até 1996), agora Centro Cultural.


4. A segunda, situada na esquina seguinte, leva o nome de Marechal Deodoro, mas, como vem na sequência, é mais conhecida como Segunda Ponte. Também suas margens receberam cuidados urbanísticos e foram dotadas de recursos para o acolhimento de público e apresentação de artes.
Somente mais de três décadas depois, o governo do Estado conseguiu construir nova ponte, outra ponte romana de pequeno porte, que tirava o bairro de Constantinópolis (agora Educandos) do isolamento. (segue)

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