CATANDO PAPÉIS & CONTANDO HISTÓRIAS

sexta-feira, dezembro 29, 2017

FINAL DO ANO [1]


Pôr-do-sol visto do apartamento
residencial
Ao ver a foto do pôr-do-sol aqui exposta, decidi efetuar singela retrospectiva pessoal neste final de 2017, pois sempre se tem algo a relatar. Seja como chefe da família, ao falar das conquistas, sem esquecer dos tropeços, ocorridas em casa. Seja falando do movimento político ou esportivo que enfrentei, se algum desses campos você aprecia, esquivando-se das notícias fakes abjetas. Afinal, tenho muito a apreciar, sem entrar naquela de fotografar tudo (ou quase tudo) que pratica ou realiza, obrigando o celular a apreciar cenas nada agradáveis, algumas dantescas mesmo.

Ia esquecendo da saúde. Esta me incomodou durante o primeiro semestre. Devido a um desarranjo prostático fui levado a cumprir uma série de exames, exigência que tomou larga temporada, encerrado com diagnóstico positivo. A saúde da família se comportou no padrão, apenas a mais nova quase enfrentava o bisturi, pensando-se tratar de apendicite. Foi salva pela dedicação de médicos da Unimed.

Não compareci ao pleito eleitoral; razão? estou facultado. Deste modo, porque me estressar com tantas promessas e acusações banais, a forma que se cultua em nossos dias nos debates e no material impresso e de propaganda. O “mermo” que ocorre no facebook da vida, minuto a minuto, anunciado pelo toque peculiar do celular. Ou seja, não mais se conversa ou dialoga ou debate, tudo agora é na porrada, gostar ou não gostar, eis a questão.

Nessa alternativa, como apreciava o cara nascido no Morro da Liberdade, nascido na mesma rua em que eu morava, deveria ter votado no candidato do Almeida. Já disse que não realizei, assim como não o procurei para entregar um mimo, relacionado ao meu falecido genitor, seu conhecido. Se tivesse ocorrido, teria solicitado dele um favor junto ao órgão de previdência dos aposentados. Estou contente comigo.

Apenas fiquei intrigado, preocupado com sua promessa em devolver o Palacete Provincial à Polícia Militar. E como o governador Almeida promoveu a tantos na corporação, entendi que o mesmo desejava angariar aquele reduto eleitoral, afinal são mais de dez mil votos diretos e três vezes mais, indiretos. Todavia, o então secretário de Cultura seguia com peso atômico. Nada aconteceu, fora o chororó dos enciumados policiais pela velha casa recauchutada.
Capa do livro

Ao final do ano passado, como de hábito, marquei meus projetos pra este ano. Publicar dois livros: um sobre a história da PMAM – Guarda Policial, o primeiro tomo de três. Tendo o livro pronto, devidamente esquematizado, fui seduzido pela liga dos oficiais com a promessa de publicação. Acreditei, quem há de deixar escapar tal adjutório? Reparei aqui e ali, atendi aos detalhes impostos pelos patronos, porém... a publicação continua no prelo.

O segundo livro é a reedição de Candido Mariano & Canudos, pelos 120 anos da Campanha de Canudos, da qual participou a PMAM. Previsão de lançamento em novembro, quando a Força Estadual celebra o retorno da tropa empenhada (como faz qualquer entidade militar). Motivos desconexos não me permitiram aprontá-lo a tempo do festejo candidomariano, que o comando da PM também não realizou temendo incerta reprimenda social.  

A reedição, tendo perdido a conveniência, não foi impressa. Apenas a publiquei na internet (www.issuu.com). Providência que vou cumprir daqui por diante com meus escritos, posto que não tendo lucro, e sabendo que nunca venderei sequer para pagar o trabalho, melhor na internet onde busca quem necessita.  

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