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segunda-feira, fevereiro 12, 2018

EDUCANDOS: FITEJUL

Recorte do periódico citado
O bairro de Educandos e adjacência - eu me lembro muitíssimo bem - possuíam um original sistema marcador de horas. Um relógio excêntrico. Constituído pelo toque de cada fábrica existente no bairro. A serraria dos Pereira, a Fitejul (a grande empregadora, que funcionava 24 horas) e o cinema Vitória, com sua música tradicional.

Um dia, registro abaixo, a Fitejul pegou fogo. O bairro perdeu por um lapso de tempo o aviso sonoro emitido pela industria de IB Sabbá, conclamando os operários e que tocava de quatro em quatro horas. 

A Fitejul sucedeu à Usina Labor, que industrializava borracha, que encerrada, o prédio permaneceu bastante tempo fechado, até se transformar em Supermercados DB, até ser, em nossos dias, transferido para o Atacadão

A postagem foi compartilhada de A Crítica, 15 maio 1965.



20 MILHÕES NO FOGO 
A agilidade e a pronta intervenção do corpo de Bombeiros Municipais evitaram ontem, pela manhã, a total destruição do prédio da Fitejul S.A., empresa do Grupo Sabbá, localizado na avenida Leopoldo Neves [correto é Leopoldo Peres], em Educandos. Um incêndio irrompeu e destruiu o escritório e o almoxarifado daquela fábrica de fiação e tecelagem de juta, cujos prejuízos vão acima de 20 milhões de cruzeiros, sem adicionar-se o que poderá vir futuramente, com a perda de documentos relacionados com inúmeras transações.O motivo determinante do incêndio ainda não foi elucidado tecnicamente, embora existam algumas versões ainda imprecisas que poderão conduzir o inquérito policial a encontrar as razões do acidente. 
Os detalhes amplos da tragédia já foram ontem relatados pela imprensa vespertina e pelas emissoras, salientando-se, porém, este: as labaredas atiradas pelo vento que soprava forte na ocasião ameaçavam inúmeras palhoças adjacentes, mas tudo foi evitado, graças à rapidez dos bombeiros da Prefeitura e os socorros do Destacamento da FAB.
A Delegacia especializada ontem mesmo, iniciou sindicâncias para concluir o inquérito instaurado.
A foto é um flagrante do trabalho dos “soldados do fogo” da PMM no salvamento do prédio sinistrado.

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